sábado, 22 de dezembro de 2012

[Filme] "The Hobbit: An Unexpected Journey" (2012)


Nove anos após o lançamento do "O Senhor dos Anéis e o Regresso do Rei", chega finalmente a história de como tudo começou. Mas será que valeu a pena a espera?

Mal começa o filme, somos logo transportados para a Terra Média, com as melodias suaves e fantásticas que crescemos a ouvir, os cenários estonteantes e as personagens repletas de detalhes. 
A verdade é que Peter Jackson não apresenta dificuldades em regressar ao ambiente mágico criado por J.R.R Tolkien, pois já é um conhecedor nato das características deste mundo. Os fãs agradecem obviamente. 

É neste sentido que começa a longa-metragem, com a casa de Bilbo a ser invadida por um grande número de anões convocados por Gandalf com o intuito de começarem a sua aventura: Recuperar a sua terra-natal que foi tomada pelo Dragão Smaug. A acção é bastante lenta ao inicio ,algo que já se esperava, mas que ajuda a entrar no ambiente e a perceber melhor a história que decorre ao longo do filme. O enredo vai se construindo de uma forma simples e que culmina num grande plano de peripécias ao longo dos 169 minutos.
Algumas coisas que ficaram por explicar na trilogia do "Senhor dos Anéis" vão sendo explicadas, o que nos ajuda a ter uma ideia de como um poder negro foi crescendo na Terra Média. 

A fotografia está mais uma vez impecável assim como a sonoplastia. Estão presentes as famosas cenas de cortar a respiração e o diálogo engraçado entre Sméagol e Bilbo, que me fez lembrar Hamlet por alguma razão em particular.


No geral, Hobbit é um épico que explora muito bem o universo de Tolkien e nos deixa com água na boca para os dois próximos filmes. Peter Jackson, no meio de tantos problemas de pré-produção, conseguiu criar uma obra-prima. Não se esqueçam que em 2013 sai "The Hobbit: The Desolation of Smaug" e um ano depois, "The Hobbit: There and Back Again".

8/10

domingo, 2 de dezembro de 2012

[Filme] Juno (2007)



Filme premiado e conceituado no universo dos filmes sobre adolescentes, Juno retrata a vida de uma rapariga de 16 anos que vai enfrentar uma gravidez inesperada. Uma brincadeira com o seu melhor amigo que foi longe demais, traz consequências indesejadas.

O primeiro pensamento de Juno é dar o bebé para adoção mal ele nasça, pelo que desde cedo vai tratar desse assunto e descobre um casal que, aparentemente, tem todas as condições para acolher o seu futuro filho. Mas, como sempre, não se trata de algo tão simples quanto aparenta ser, e surgem problemas derivados não só da irreverência da jovem adolescente, como também dentro do lar do próprio casal.

O mais belo e o que nos cativa neste filme, é precisamente Juno, a adolescente que não sabe bem quem é e o que quer, a forma como é abordada, a forma como narra a história e a belíssima atuação de Ellen Page.
Em destaque está também Michael Cera, que interpreta o papel de melhor amigo/namorado de Juno (friendzone alert?), e que transcende para o espetador uma noção de inocência, amor e carinho que nutre pela sua amada.
No geral, todas as personagens estão bem conseguidas, tudo gira à volta de Juno, mas nem isso nos faz cansar da personagem.


Podemos considerar como ponto fraco do filme a falta de aprofundamento na relação entre Juno e Paulie (Michael Cera), o namorado/melhor amigo, que nos deixa sem saber como se chegou ao momento da relação em que ambos se encontram.
Contudo, não deixa de ser um filme original, bem contado/narrado, e com uma bela banda sonora.
 7,5/10.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

[Filme] Amazing Spider-Man (2012)



  Após a desilusão do "Spider-Man 3", em 2007 (Ainda hoje me pergunto, porque raio, os roteiristas decidiram implantar, uma versão emo do Peter Parker...), Sam Raimi assim como toda a equipa técnica, demitiram-se.
Marc Webb, realizador do fantástico "500 Days of Summer" foi o escolhido pela Sony, para realizar o reboot da série. E pelo caminho que este filme tomou, podemos esperar uma boa trilogia para o nosso amigo aranha.

 A história consiste na exploração do passado dos pais de Peter e a sua afirmação como um herói. Ao longo do filme é visível a evolução do personagem desde a descoberta dos poderes após a picada da aranha radioactiva até ao confronto com o típico vilão, neste caso, o Lagarto.
Andrew Garfield está fenomenal no papel e é idêntico ao personagem fictício da Marvel que eu cresci a ler nas B.D´s. Quase todos os detalhes estão presentes, incluindo os web-shooters, inventados por este.
O seu primeiro amor, Gwen Stacy, também está muito bem interpretado pela carismática, Emma Stone. Ambos têm uma química perfeita, o que resulta, numa boa entrega por parte dos jovens actores.
O ponto fraco do filme é o vilão. Não convence e é facilmente esquecido. Podia ter sido melhor trabalhado.

 Em suma, esta nova visão do herói, mais negra e característica dos comics, tem tudo para triunfar dentro do género. Apenas falta limar alguns aspectos e introduzir um enredo melhor.

7/10

domingo, 18 de novembro de 2012

[Filme] Argo (2012)


Que o Ben Affleck não é um bom actor todos sabemos, agora não podemos negar que este realiza filmes correctamente. Após o sucesso que foi "A Cidade" em 2010, quem diria que este ano iria sair um filme ainda melhor.

Argo conta-nos a história inacreditável mas verídica de seis Americanos diplomatas que encontram abrigo na embaixada do Canadá no Irão em 1979 a 1980 , após uma revolução no país que tomou proporções demasiado graves.


História verídica vs ficção. "Spot on"

A CIA pensa assim numa forma de extrair estas pessoas de volta para os EUA. É aqui que entra em cena, Tony Mendez (Ben Affleck) que é um especialista em realizar extracção de indivíduos que se encontram em situações muito complicadas. Este tem um plano maluco, que aborda a parceria da CIA com Hollywood e consiste em criar um filme falso "Argo", com argumento, direcção, publicidade e fazer acreditar as pessoas do Irão, que os seis americanos fazem parte da equipa técnica da película. Desta forma, estas pessoas poderiam sair livremente do Irão sem grandes problemas. Só que nada é assim tão fácil: Precisam de passaportes falsos, não atrair atenções, coragem e garra.

O tom do filme é perfeito. Deixa-nos sempre na agonia de que algo pode correr mal e nunca ninguém está a salvo. O enredo em si é mesmo inacreditável mas à medida que vemos este plano maluco a tomar forma, não conseguimos ficar indiferentes. Lembrem-se que isto é uma história verídica e está tudo realizado de forma impecável. Desde o aspecto dos actores até ao vestuário. No meio entram alguns actores-chave como Bryan Cranston, John Goodman e Alan Arkin. Inúmeras referências a Star Wars, Planeta dos Macacos, entre outros filmes de ficção científica vão surgindo ao longo da trama.

Estamos perante um dos grandes filmes deste ano, fica a sugestão!

8.5/10

terça-feira, 13 de novembro de 2012

[Filme] 007 - Skyfall (2012)


Em 2006, fomos presenciados com um estrondoso reboot, sobre o agente secreto mais famoso do mundo - James Bond, com o magnífico filme "Casino Royale".
No entanto, este novo rumo dado à saga de 007, com a interpretação do pouco ortodoxo Daniel Craig, sucumbiu em 2008 com o desastroso "Quantum of Solace". Um filme que tinha tudo para ser bom mas resultou num turbilhão horrendo de ideias.
Eis que este ano, surge um novo filme para marcar o 50º aniversário do Bond. Consegue superar as expectativas? Não.

Skyfall é o perfeito exemplo de marketing cru e puro. Porquê? Excesso de publicidade (Heineken e outras marcas invadem o ecrã em qualquer situação), uma apreciação muito boa por parte da audiência e os críticos mais importantes do cinema, que chega a ser ridícula, visto que o filme não é assim tão bom. Tudo isto resultou numa desilusão enorme.

Mas vamos por pontos. O Enredo é pobre. Tudo gira em redor do passado da M. Com o MI6 a ser atacado, Bond precisa de encontrar o culpado e acabar com uma organização internacional terrorista. A primeira parte do filme é penosa, apenas quando entra em cena, o fantástico Javier Bardem é que as coisas aquecem. Que prestação! Um actor fabuloso, com um papel estranho mas que nos faz lembrar o Joker interpretado pelo Health Ledger, no filme "The Dark Knight". Daniel Craig mostra-se competente para o papel e esta é capaz de ser a sua melhor actuação no que diz respeito a "transportar" as emoções de uma forma convincente.

Lindo!

O que merece maior destaque é a Fotografia. Grande trabalho de luzes, contrastes, planos. Enfim tudo perfeito nesta vertente.
Em suma, Skyfall tinha tudo para se tornar um belo filme mas deixa-se arrastar pelo enredo pouco trabalhado e acaba por ser algo banal.

6.5/10

domingo, 14 de outubro de 2012

[Filme] Looper (2012)





O tema há muito tempo que é debatido. Porém, nem sempre foi utilizado da forma correcta ou com argumentos suficientes que justificassem a escolha do mesmo. 
Felizmente, Looper apresenta outra face da moeda e prova que com as ideias certas e um enredo inteligente, viajar no tempo não é tão mau como parece.
Realizado por Rian Johnson, este é um filme que necessita de atenção imediata desde o primeiro minuto.  Confesso, que ao início, a história é confusa. A sinopse é simples mas possui tanto detalhe que facilmente nos perdemos. 

Estamos no ano 2074, as viagens no tempo são possíveis mas são consideradas ilegais. A máfia utiliza-as para enviar para o passado (aproximadamente 30 anos antes), pessoas que deseja que sejam eliminadas, porque é bastante complicado de eliminar pessoas no futuro sem deixar rasto. Quem se encarrega de eliminar os alvos no passado, são os Loopers, organização à qual Joe(Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar um serviço normal, Joe percebe que o homem que tem de matar(Bruce Willis) é a sua versão do futuro. Este foi enviado para o passado por constituir problemas à mafia no futuro. Joe tem então, a tarefa inglória de procurar a sua versão envelhecida e tentar mata-lo, o chamado "Fechar o Loop" antes que a máfia descubra.

Confusos? Sim é bastante complicado. Mas resulta optimamente quando o filme começa a desenvolver-se a um ritmo rápido e inteligente. Quando Emily Blunt entra em cena, a acção fica com um toque mais dramático e finalmente percebemos o propósito do enredo. Está tudo interligado, só cabe a nós ir juntando as peças.
Joseph Gordon-Levitt está irreconhecível  porque foi modificado para parecer uma versão de Bruce Willis mais nova. Um ligeiro toque que torna o filme mais porreiro. A actuação é bem conseguida, muito sóbrio e com a lição bem estudada. 

Looper é uma lufada de ar fresco num catálogo enorme de remakes e reboot's que existem actualmente no cinema. Constitui um filme de ficção científica muito bem conseguido. 

8/10

[Filme] Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004)


E se, para esquecermos alguém, bastasse fazer uma limpeza à memória, às memórias exatas que tínhamos dos momentos passados com a pessoa que queremos esquecer? Tudo era mais fácil.. ou nem por isso.
Momento a apagar da memória?
Jim Carrey não é só o tipo que faz rir. É um homem multifacetado que brilha em diversos papéis, em diversas personagens. Este filme comprova isso. Aqui, Jim é um homem perdido e frágil, que se vê numa luta que não imaginava ter.

Jim Carrey, no papel de Joel Barish.
Protagonizado com Kate Winslet ao seu lado no papel de Clementine, Jim, na pele de Joel Barish, é um homem perdido no meio de um amor falhado. Joel, após ser desiludido pela sua paixão, pretende apagar tudo o que lhe lembra a sua ex namorada. Para isso, conta com a ajuda de especialistas, mais precisamente a equipa de Dr. Howard, para proceder a um completo "delete" de todas as suas memórias românticas. 

Aqui surge o grande ponto do filme. Joel entra num jogo com o seu cérebro. À medida que as memórias vão sendo apagadas, o amor por Clementine é redescoberto. Afinal, parece que não a quer esquecer, e começa a tentar enganar a sua própria mente. Uma luta absurda na tentativa de não enganar o que verdadeiramente sente.

Clementine e Joel, os protagonistas do filme.

Uma maneira diferente de falar sobre romances. A prova de que o amor está no coração, e não na cabeça.
8/10

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

[Filme] Sex, lies and videotape (1989)



Uma desilusão, para ser honesto.
Um filme que enrola bastante, é previsível (momentos houve em que adivinhei o que ia acontecer e até os diálogos dos personagens) e não tem um momento final forte. Nada que desperte especial interesse no mesmo.

Contudo, demonstra um homem que vive uma vida estranha (Graham) e acho que esse poderia ter sido o ponto forte do filme. Acabou por ser muito mal aproveitado. Digo isto porque o personagem entra na história como que em segundo plano, e acaba apenas por ter mais protagonismo já mais para o final do filme. Podiam ter aprofundado mais a vida de Graham, um homem que entrevista mulheres e acaba-se por se ficar com pouca noção sobre qual seria o verdadeiro motivo que o levava a fazer isso.

Graham, o homem que era visto como "estranho".
Contrariando a minha opinião, é um filme bastante valorizado e apreciado pela crítica, creio que precisa de ser visto e reflectido para se poder dar opinião.
Vejam e digam de vossa justiça.

6,7/10

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

[Filme] Intouchables (2011)



O cinema francês está, de certeza, agradecido a este filme.

A história é simples: um homem rico e tetraplégico necessita de ajuda constante, não consegue realizar a mais simples tarefa autonomamente. E é numa das "entrevistas" para ajudante deste homem, que aparece o outro grande personagem deste filme. Driss, que vem de uma família pobre, numerosa e com bastantes problemas acaba quase que inconscientemente por ficar a tomar conta de Philippe (o tetraplégico). A magia do filme começa aqui. A relação entre os dois é fabulosa, consegue fazer-nos rir assim como nos comove em alguns momentos. Quase que se pode dizer que se usa um pouco de humor negro sem deixar ninguém de mau humor. Tudo bem feito.



A imagem e trilha do sonora do filme assentam na perfeição ao que é uma história (real) muito bem contada e transmitida.

Um must see, este filme de 2011. Afinal, ainda se fazem belos filmes.

9/10

domingo, 9 de setembro de 2012

[Filme] Arthur - O Milionário Irresistível (2011)



Sem esperar, acabei por gostar bastante do filme.

Não conhecia praticamente o Russell como actor, logo também não estava à espera de uma grande actuação por parte dele, e acho que esteve aí um dos pontos fortes do filme. Grande papel que desempenhou, como milionário estúpido e infantil que é algo mais do que parece.
Surpreendeu-me.


Pela classificação que tem no IMDB e por algumas notas e críticas que li, posso dizer que na minha opinião é um filme bastante subvalorizado. Transmite uma bela mensagem de uma forma leve, simples e descontraída.

Citando os Beatles, e explicando a mensagem do filme:
"'Cause I don't care too much for money
Money can't buy me love"



terça-feira, 21 de agosto de 2012

[Filme] Flypaper (2011)



Um filme que acabou por superar as minhas expectativas (que não eram muitas, diga-se). Estava à espera de um romance foleiro e acabou por ser uma história sobre roubos engraçada.
Para desenvolver um pouco mais, o filme baseia-se num duplo assalto a um banco (ladrões de grupos separados), que acabam por fazer o roubo no mesmo momento. Ou seja, os ladrões têm que cooperar entre si se quiserem sair todos com dinheiro do assalto. No meio disto, aparece então o tal romance. Um homem que estava no banco na altura errada (será?), e uma empregada acabam por trabalhar bem juntos.
Aconselho para verem com a namorada/o ou relaxarem numa noite/tarde sozinhos a ver o filme.

Flypaper - 7/10

segunda-feira, 9 de julho de 2012

[Filme] Filmes de férias ou nem por isso

Knocked Up (2007)


Um filme que a maioria já deve ter visto, e aconselho a reverem, para quem já não o tenha fresco na memória.
Já estava com saudades de me rir assim num filme. Um elenco com Seth Rogen, Jason Segel, Jay Baruchel, Jonah Hill e Martin Starr a fazerem o papel de um grupo de amigos que vive em conjunto, leva a vida duma forma completamente descontraída, passa o tempo a fumar erva e a tentar criar um site de sucesso, só podia dar naquilo que deu: um filme com um humor de bom nível e de piadas que deixam qualquer um a rir.
Do outro lado do filme, um casal composto por Paul Rudd e Leslie Mann, que vivem numa casa com as filhas e com Alison Scott (Katherine Heigl). Alison acaba acidentalmente por se ver envolvida com Ben Stone (Seth Rogen). Aqui começa uma relação engraçada, que mantém o espectador atento e interessado.

Em tempos de tanto stress, nada melhor do que um bom filme para descontrair: 7/10.


Sherlock Holmes: a game of shadows (2011)



Boas melhorias em relação ao primeiro filme, embora não tão entusiasmante quanto a série homónima com Benedict Cumberbatch no papel de Sherlock. É fantástica a luta e todo o processo de jogo entre o Sherlock e o Moriarty. O ponto forte do filme, sem dúvida. Já estava à espera do final (já sabia a história) mas não deixou de estar bem conseguido. Várias cenas de grande efeito visual, conseguem deliciar quem assiste. No geral, mais um bom pedaço de algo feito sobre Sherlock. Não cansa vê-lo em acção. 7.5/10

21 Jump Street (2012)


 
Típico filme de dois amigos que fazem porcarias para o espectador soltar a gargalhada. A verdade é que acabamos mesmo por não resistir. Tem cenas hilariantes, embora todo o resto seja básico. Algo bom para ver em casa com a família ou até ir ao cinema com amigos. Deixa-nos de bom humor, e parece que haverá mais um capítulo desta história. 7/10

[Série] Community (2009-Presente)

Um velho racista, um líder, uma amizade absurda entre um Indiano e um Afro-Americano, a rapariga perfeccionista, a típica dona de casa que adora dar sermões e uma personagem com problemas de auto-estima. P.S - Tem o Ken Jeong!


Primeira Impressão

Quando adquiri o episódio Piloto de Community estava muito céptico. Muito mesmo..
Como nunca tinha visto um vídeo ou algo sobre a série, o meu medo era não gostar e deixar a meio da primeira temporada.
Mas ao fim de 2 semanas e sempre a ver com mente aberta, percebi que este programa de TV não era só mais um numa lista infinita. Era aquilo que eu esperava há algum tempo. Algo inteligente, original e com um elenco que não desapontasse. A Sitcom que Todos queremos ver porque tem um director brilhante e que tenta responder às preces dos fãs.

Já não via nada tão bom desde Scrubs ou Arrested Development. Seinfeld não conta porque o género foge um pouco à regra.
Community tem o humor quase perfeito, referências a outras séries, diálogos inteligentes e não tem laugh track. Hurray! Possui ainda temas como Sci Fi, Western, Paintball, Paródias sobre Glee e Especiais de Halloween(Zombieees!!)


Sinopse e Análise


A série conta nos a história de Jeff Winger(Joel Mchale), um advogado que volta à universidade após ter o seu diploma revogado pela Ordem dos Advogados. Como podem adivinhar, toda a sinopse da série foca-se nas experiências de Jeff na Universidade Comunitária de Greendale. Para sobreviver, este terá de fazer de tudo para que a sua vida fique facilitada e para isso conta com a ajuda de um grupo de estudos que ele próprio criou. Joel é fantástico. Não só consegue assumir-se como um grande líder mas também ambiciona o impossível.
Dentro desse grupo de estudos encontram-se as personagens que indiquei no cabeçalho. Pierce Hawtorne(Chevy Chase), Abed e Troy, Annie, Shirley e Britta.

Não consigo indicar falhas no elenco. São todos perfeitos para o papel. O Danny Puddi faz um Abed perfeito... Imaginem um personagem que é viciado em séries de TV e que não sabe comunicar sem indicar referências ou até cenas das mesmas. É estranho e espectacular. O seu melhor amigo, Troy demonstra que as diferenças podem ser ultrapassadas e que uma grande amizade é composta por momentos inesquecíveis. A química entre estes dois personagens é de louvar.

Depois temos o Pierce Hawthorne, um velho maluco com a mania da perseguição e bastante racista. Este é o grande trunfo da série. Mas é também um personagem muito odiado.  
No lado feminino destaco a Annie, interpretada pela fabulosa Allison Brie(Mad Men alguém?) e Britta que serve de plot device, ao inicio e que acaba por se tornar numa personagem mediana.
Os personagens secundários são brilhantes com Chang(Ken Jeong) a proporcionar momentos hilariantes a toda a hora.

Prós:

  1. Uma série inteligente
  2. Personagens com os quais nos podemos identificar
  3. Easter Eggs (Segredos)
  4. Elenco de luxo
  5. Base de fãs muito porreira que tentam ajudar sempre a série
  6. Muito melhor que séries mais conhecidas como How i met your Mother
Contras:
  1. Espera-se o pior para a quarta temporada visto que o Director foi despedido
  2. Não conseguiu competir com outras séries na network americana
  3. Muito desprezada injustamente
  4. Não lhe é dada o devido valor
  5. A NBC não sabe o potencial da série
7.5/10

segunda-feira, 2 de julho de 2012

[Filme] No Country For Old Men (2007)

Atenção - Contém Spoilers! 





Avaliação global do filme (8/10):
Um filme que tinha ouvido falar bastante, embora nunca o tivesse visto, infelizmente.

Infelizmente porque foi uma agradável surpresa. Agarrei-me ao filme e não me arrependi.

Adorei o início, que foi a principal razão de ter ficado ainda mais colado ao ecrã. Um serial killer é sempre algo que gosto de ver num filme, tem um mistério, uma frieza que me faz querer tentar perceber o que se passa na mente daquela pessoa.

Outra coisa que adoro ver no filme são finais diferentes, daí até por vezes comentar que gosto de finais tristes. Tristes porque não sai vencido o vilão e vencedor o bom da fita.


Argumentação/História(7.5/10):
Aqui fico algo dividido. Adoro o percurso do "Sugar", mas creio que falta qualquer coisa, não sei explicar bem o quê. A disputa entre os dois personagens principais é realmente a grande parte/assunto do filme, mas parece-me que gostaria mais se tivessem introduzido uma história com uma relevância secundária mas também importante.


Inovação (7/10):
Não há algo completamente inovador, há sim um belo filme, passado lentamente, mas que ao mesmo tempo não nos cansa. Não creio que seja o ponto alto do filme, mas não segue a regra de que vence sempre o bom e o vilão morre, e isso, na minha opinião, é bastante positivo.


Interpretação dos actores/actrizes(9/10):
Este sim, o grande ponto-chave deste filme. Uma soberba actuação de Javier Bardem. Não vejo este homem a falhar em nenhum ponto do filme, e acho que se o visse na rua tinha receio de me aproximar dele. Isto resume a sua interpretação. Maravilhosa. Consegue encarar a personagem de uma forma que nos deixa a gostar do vilão da história. Um assassino por prazer, um homem sem limites. Completamente "divinal" a sua actuação.

O Josh, não estando ao nível do Javier, encaixa perfeitamente no papel, embora este seja muito mais simples, a típica personagem , com os típicos valores de um homem do meio onde se insere.

Quanto a Tommy Lee, também não há muito a dizer, já habituado a estas andanças, faz o seu dever.

Somando tudo, a nota 10 do Javier não dá para a perfeição no geral, mas fica lá perto.


Fotografia(8,5/10):
Outro ponto forte do filme. Magnífica paisagem, focalização nos aspectos necessários e belos pormenores.

Trilha sonora(9/10):
Sem música de fundo, ficamos entregues aos sons naturais do filme. Muito bem conseguido este aspecto, que mete mais realidade no filme. Vimos as coisas como elas realmente são. Fiquei muito mais focado no diálogo, nas personagens, no ambiente.


8/10 Recomendo, embora saiba que muitos não irão apreciar.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

[Filme] Somewhere (2010)


(Olá, para não dizer que isto acabou, aqui estou eu)



Hoje venho-vos falar de Coppola, não de Francis, mas de Sofia. Mais propriamente do filme Somewhere.




Este Filme de 2010 conta com os atores principais: StephenDorff, como Johnny Marco, e Elle Fanning, como Cleo. O primeiro é um ator de Hollywood que lida com a sua carreira de forma banal, conduz o seu ferrari e não se preocupa realmente com a vida que leva até que surge Cleo, a sua filha de 11 anos, que o faz pensar e rever o seu estilo de vida. Esta segunda personagem é uma rapariga frágil que tem de lidar com a separação dos pais, mas parece fazê-lo de forma super natural.

O Filme conta ainda com pequenas participações de Chris Pontius, Michelle Monaghan e Benicio Del Toro.

Acaba por se tornar um filme fácil de se assistir, na minha opinião claro.

Tem momentos engraçados, simples, clássicos, e por vezes Priceless. Na banda sonora nomes como The Strokes, The Police e Foo Fighters.

Todo o cenário é envolvente e tem um toque descontraído tal e qual como as personagens.

Para mim ver este filme foi como ter um rebuçado apetitoso ao meu alcance. No início do filme não queria abrir o embrulho - que tão cuidadosamente envolve o rebuçado – mesmo estando super entusiasmada e irrequieta para saber qual era o seu sabor. Mas com desenvolver do filme o embrulho não me resistiu, assim sendo, provei-o e quando comecei a saborear o dito cujo foi surpreendentemente doce.

Fica o trailer e a sugestão..



E como é de costume fica a nota… 6,8 / 10.

sexta-feira, 30 de março de 2012

[Música] Blood Red Shoes - Box of Secrets (2008)

"Nothing can stop this Creeping Fear"



Desde o lançamento do seu primeiro single "Victory for Magpie" e uma grande panóplia de EP´s(Melvo, How to pass time), Steven Ansell e Laura-Mary Carter decidem arriscar e lançar um LP em 2008.
Para uma banda que estava habituada a tocar na cozinha ou apenas em pubs locais, este foi um grande passo mas surpreendentemente conseguiu demonstrar que todas os grupos indie devem apostar em algo e devem acreditar no seu sucesso. Sem ambição não se vai a lado nenhum. 



Como resultado das experiências, este grupo consegue refinar os EP´s e traz algo que raramente é visto. Temos dois elementos, uma vocalista e um baterista. Mas onde está o baixista? Confesso que fiquei surpreendido porque este é um elemento que faz muita falta a determinados grupos mas neste caso tudo isto resulta na banda.
Dois amigos a produzirem o tipo de música que mais gostam, empenhados e a tentar vingar numa carreira musical.
A grande surpresa é o facto de o baterista cantar ao mesmo tempo que toca. Algo que eu acho particularmente difícil mas que resulta bastante bem.
O álbum é barulhento, é garage punk rock no seu melhor.
Os instrumentos estão muito bons e embora os riffs da guitarra sejam simples, conseguem fazer músicas interessantes. O que é espectacular é que temos o som da bateria a martelar as músicas todas com uma energia notável. Só peca na variedade: as músicas não são compridas, falta outros instrumentos(Algo que a banda conseguiu compensar muito bem com o "In Time To Voices"), e a artwork podia ser melhor.

Destaco a faixa "This is Not for You" que começa muito calma e depois vai aumentando a intensidade que converge num estilo mais rock. "Walked in Circles, held in Breath; Stumbled back into this mess... "; "I Wish I was Someone Better" que demonstra a sintonia entre as vozes dos dois elementos com melodias simples e claro a "It´s Getting Boring by the Sea" que é a faixa mais mainstream da banda devido ao facto de estar na banda sonora do filme "Scott Pilgrim vs the World". 
À medida que o disco vai acabando, o grupo toma uma abordagem mais aberta e faz músicas mais variadas como "Forgive Nothing" e "Hope you are holding up"

Algo que ajudou a melhorar muito a consistência do grupo foi a tour em 2008, na qual provaram que não são apenas outra banda de estúdio e que são muito bons ao vivo. 

Deixo aqui um vídeo para quem quiser ver:


Com este CD a banda conseguiu estabelecer uma posição estável e a partir daqui foi só limar melhor as arestas e tentar fazer algo ainda melhor. 

7.5/10


quarta-feira, 28 de março de 2012

[Música] Os Azeitonas



Como se tem falado muito nesta banda portuguesa (devido a uma actuação de um concorrente, no programa Ídolos), é tempo de ir ver ou rever, os álbuns já lançados por este grupo. São já 3: Um Tanto ou Quanto Atarantado; Rádio Alegria; Salão América. 
Pode, e deve, ouvir a discografia neste blog da banda: http://blog.osazeitonas.com/

Demonstram bem que Portugal também tem boas bandas, que fazem música que precisa de ser melhor explorada. Tanto posso estar a falar dos Azeitonas, como podia referir "doismileoito", "Linda Martini" ou "Paus", que fabricam temas de grande qualidade, apenas necessitam de maior visibilidade e que o povo português se vire mais para o que tem de bom e pare de procurar exclusivamente no estrangeiro. Cá dentro também temos bons grupos.

Os Azeitonas, são um desses grupos que merecem ser melhor explorados, e já está mais do que na altura de dar valor ao que é nosso, e bom. 
Apesar de tudo, contam já com alguns sucessos e músicas bem divulgadas na rádio, como Quem és tu Miúda? ou Café Hollywood.

Aqui fica uma das música que pode ouvir no Blog dos Azeitonas:


terça-feira, 27 de março de 2012

[Música] Ornatos Violeta - O Monstro Precisa de Amigos(1999)

"Uma chaga para lembrar que há um fim"




Actualmente nas ruas do Porto, são muitos os que se referem a uma banda Portuguesa fantástica que foi uma grande referência da música Portuguesa no final dos anos 90.
Mito para muitos e banda de culto para outros, a verdade é que este grupo foi fonte de inspiração para muitas das bandas nacionais que se estão a destacar actualmente (Linda Martini é um perfeito exemplo) com uma mistura contida e cuidada.
Estou a falar obviamente dos grandes Ornatos Violeta.


O seu segundo e último álbum lançado a 22 de Novembro de 1999 ainda hoje faz furor.
Este é um CD mágico, tanto pelas participações especiais como Vitor Espadinha e do Gordon Gano, vocalista dos Violent Femmes como pela emoção que o vocalista Manuel Cruz consegue transmitir.
Música sentida com dotes poéticos e que tem como protagonista um dos maiores génios da música Portuguesa.
Querem melhor que isto?

No Monstro Precisa de Amigos existe uma grande explosão de novas experiências e influências que converge numa espiral lírica e irreverente de uma juventude revoltada.
Tem um pouco de tudo(Hard Rock, Rock Alternativo) e fusão de novas tendências como por exemplo o Ska e o Jazz.
Músicas como "Chaga", "Dia Mau" e "O.M.E.M" transmitem a perfeita combinação de vários estilos musicaIs e nota-se um lado mais emotivo e romântico na aclamada faixa "Ouvi Dizer".
Tudo resulta num álbum simbólico que tem "Fim da Canção" como pano de fundo. "Chegamos ao fim da canção" é a frase que mais fica na cabeça dos milhares de fãs  e que praticamente anunciou o fim prematuro deste grupo.
Ganhou ainda diversos prémios como o importante "Melhor álbum Português editado entre 1994 e 2009" numa votação elaborada pela Antena 3.

A poesia reina e é senhora importante. Um grande marco da música Portuguesa.

9.5 /10


[Música] Lana Del Rey - Born To Die (2012)



Anunciado como álbum do ano, Born to Die, parece ser a rampa de lançamento que Lana Del Rey procurava. O seu título, bastante extremista, Born to Die é também a primeira faixa do álbum, que agrada ou passa simplesmente ao lado de muitos.

Em 2009 pelo nome de Lizzy Grant a cantora tentou lançar-se, mas ao que parece não era a altura certa. Dona de um estilo próprio, Lana, descreve se como confusa, floral e estranha. O estilo musical? Está entre Indie Pop, Hollywood Sad Core e Rock. Podemos ter em conta que a cantora tem influências musicais como Nirvana, Frank Sinatra, Bob Dylan, Eminem, entre outros.




Numa entrevista à MTV, Lana, fala do papel da escrita na sua vida, revela ser primeiro escritora e só depois cantora.
Confessa, ainda, que Video Games, Blue Jeans e Born to Die fazem parte de uma trilogia, que retrata um amor efémero que a própria viveu e que irá lembrar para sempre.

Na minha opinião é uma voz que primeiro estranha-se depois entranha-se. O álbum está repleto de nostalgia, melodia e ritmo próprio, uma compilação muito bem conseguida.
Classifico o álbum com 6.5/10.

Para quem quiser ouvir esta doce voz, fica a sugestão..


sábado, 24 de março de 2012

[Filme] Um Cidadão Exemplar (2009)




Um Cidadão Exemplar (Law Abiding Citizen), é um filme lançado em 2009, que tem como principais rostos Gerard Butler e Jamie Foxx.
Contém crimes, e uma acção sempre misteriosa e brutal que nos prende, querendo saber e perceber melhor a grande personagem interpretada por Butler.

Este é um daqueles filmes que não podemos desviar o olhar durante 1 segundo que seja. Não porque iremos perder o desenlace das história, mas porque seria um desperdício, dada a qualidade do mesmo.

O filme tem um forte lado político, visto que a base da história começa num crime cometido em casa do protagonista, que vai à procura de vingança, de justiça. E é aí que entra a outra grande cara do filme, o actor Jamie Foxx, também com uma grande actuação. A crítica à política começa nesse preciso momento, visto que a personagem de Jamie (Nick Rise) é um homem de tribunais, e é tido como mal-feitor, enquanto a personagem de Butler (Clyde Shelton) é a vítima revoltada.

Críticos mais duros acusam o filme de plágio nalgumas cenas, de séries como Dexter. Isto deve-se ao facto de Shelton ter gestos muito parecidos ao serial killer de Dexter.
Não creio que isso afecte minimamente o filme, que, para mim, é um dos melhores desse ano, e dos que certamente me marcou mais, porque ainda hoje estou a escrever sobre ele!

Aconselho vivamente a assistirem.

Nota ao filme: 9/10.


sexta-feira, 23 de março de 2012

[Música] Michael Kiwanuka - Home Again (2012)



O cantor britânico Michael Kiwanuka ganhou reconhecimento o ano passado, com o lançamento de singles, EP's e pequenas actuações ao vivo. O seu género musical mistura soul e blues, numa harmonia belíssima. Faz lembrar a boa música que se fazia, e que hoje parece cada vez mais desaparecida.

Venceu o Sound of 2012, da BBC. Um prémio que é considerado uma grande rampa de lançamento, pois os seus vencedores alcançam mais facilmente a fama.

Home Again é o seu primeiro álbum, foi lançado em Março no nosso país, e conta com 10 maravilhosas faixas, sempre no seu tom de voz calmo e sereno.
Um CD para ouvir e voltar a ouvir, porque é simplesmente fantástico este primeiro grande trabalho de Michael Kiwanuka, que veio mostrar o seu talento ao Mundo. Um nome para não esquecer e seguir atentamente.

Esperemos que seja para continuar, e por muitos anos!

Nota ao álbum: 9,5/10. Divino.


E para aguçar o apetite...


quinta-feira, 22 de março de 2012

[Música] Blood Red Shoes - 'In Time to Voices' (2012)


Estonteante, Imprevisível e Assombroso. Que Regresso!



O duo de Brighton surpreendeu tudo e todos mais uma vez e com uma progressão muito acentuada. Quando uma banda tenta mudar de estilo podem acontecer três coisas: Perder a essência que caracteriza a sua música, "venderem-se" às editoras o que leva à perda da fan base mais antiga ou fazer algo completamente original e muito bom que não lembra a ninguém. Neste caso, foi mesmo isso que aconteceu.

Com um álbum de estreia muito aclamado, 'Box of Secrets' e um segundo álbum que segue exactamente o mesmo caminho que o primeiro, 'Fire Like This', todos esperavam mais do mesmo.

Esta nova experiência não tem o habitual 'garage punk rock' e consegue criar uma atmosfera muito interessante que mistura diversos estilos diferentes. É irreverente e muito ambicioso. Prova que a banda melhorou bastante é a conciliação perfeita entre a Laura Mary-Carter e o Steven Ansell. Pouco havia para melhorar mas estes conseguiram melhorar bastante as vozes e a sintonia que já existia entre ambos.

A voz da vocalista e guitarrista do grupo está muito mais expressiva, sensual e capaz de demonstrar todo o seu talento, como por exemplo na 'In Time to Voices'. A guitarra continua barulhenta como sempre com ritmos repetitivos mas agradáveis. Mas o grande trunfo do CD, é o trabalho que o Steven conseguiu desenvolver. Somos constante presenciados com sons fantásticos e agressivos da sua bateria em músicas como 'Cold' ou 'Je me Perds'. Destaca-se também a influência de bandas como Pixies, Nirvana e a série preferida da banda: Twin Peaks. A sonoridade é muito semelhante à banda sonora da série que marcou a vida dos dois membros desde pequenos.

Concluindo, a banda decidiu arriscar e fez muito bem. Não só conseguiu demonstrar ainda mais o seu talento como também está a tentar chegar ao infinito. Algo me diz que vamos ouvir falar muito bem destes miúdos no futuro... Podem ouvir o álbum aqui e ainda podem ler um guia para vos ajudar a desfrutar em pleno deste 3º disco.

 9/10


[Blogue] Bem-vindos!

Este blogue derivou de uma ideia.
Iremos aqui fazer críticas a diversos assuntos como cinema e música, mas também mostrar os nossos gostos e opiniões. Várias cabeças, com vários pontos de vista.

 E que o espectáculo comece.